4 inovações da Olha o Peixe para a pesca artesanal e a sustentabilidade marinha

Comprar da Olha o Peixe não é só adquirir um pescado que chegará em sua casa, direto do litoral do Paraná. É fazer parte da uma onda de transformação socioambiental que conecta, de forma positiva, inovação e sustentabilidade.

Na FAO (Organização das Ações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), que lidera ações ao redor do mundo para combater a fome e a pobreza, há um lema fundamental para os tempos atuais em nossos mares:

“Pescar melhor, e não mais”.

Isso porque hoje, cerca de 35% do que é pescado no mundo é desperdiçado. E essa falta de aproveitamento de pescados não é só um prejuízo ambiental, como também financeiro. É fonte de receita para a pesca não sendo aproveitada. Mas esse desperdício pode chegar a zero, e a Olha o Peixe tem como um dos grandes focos há 7 anos, estudando bons exemplos pelo mundo e aprendendo com diversos parceiros que atuam na pesca artesanal brasileira.

É importante ressaltar que, muitas vezes, o que é desperdiçado pela pesca artesanal é por ainda não ser de conhecimento dos pescadores os possíveis usos daquele pescado ou parte dele, bem como a enorme maioria das comunidades pesqueiras não possui a infraestrutura necessária para um melhor aproveitamento. Ao mesmo tempo, diversas espécies são deixadas de vender por não ser de conhecimento do cliente as possíveis receitas e preparos, resultando em baixo valor comercial e demanda de mercado.

Em 2020, atuei como consultor do escritório da América Latina e Caribe da já citada FAO, em um projeto que tinha, entre um dos objetivos, mapear e apresentar boas práticas de aproveitamento de pescado ao redor do mundo, e a lista de utilidades das partes de pescado é imensa! Há uso de algas para culinária, couro de peixe para artesanato, vísceras para alimentação de animais em zoológicos, espinhas de peixe para agricultura e até água-viva empanada na gastronomia oriental.

Conhecendo essas diversas possibilidades, ao fundar a Olha o Peixe, quis tentar colocar em prática essa lógica de “pescar melhor”, reduzindo desperdício de pescados, popularizando espécies pouco tradicionais no mercado (mas com incrível qualidade e sabor), e agregando valor aos produtos e profissão de quem vive da pesca artesanal.

O que a Olha o Peixe faz hoje, para mudar esse cenário de desperdício de pescados

1 – Aproveitamento da “misturinha”: há pescarias que ainda, inevitavelmente, acabam capturando espécies chamadas de “fauna acompanhante”, ou seja, que não eram o alvo da pescaria mas acabam sendo pescadas junto com a espécie-alvo. Na pesca de camarão, por exemplo, que possui uma malha de rede menor, algumas espécies de menor tamanho acabam sendo pescadas com os camarões, como as manjubas, sardinhas, clarianas, pescadinhas. Sabendo que acabam sendo descartadas no mar já sem vida, já tivemos 2 frentes de atuação para melhor destino: conectar o pescador de camarão ao pescador de siri (que as usa para isca nas armadilhas de siri), fazendo o transporte desses pescados para aos mesmos, e vendendo esses pequenos peixes à Universidade Federal do Paraná (UFPR), para alimentação de animais em reabilitação tratadas na unidade de Pontal do Sul. Em ambas as situações, com melhor destinação e geração de renda para o que até então era desperdiçado, buscamos não só um melhor aproveitamento como um valor financeiro complementar aos pescadores, para que cada vez mais precisem ir menos horas e dias ao mar para obterem a renda mensal que precisam. Assim, pescadores parceiros como o Michael, o Juca e o Misael, de Ipanema, nos ajudam a fornecer pescado não somente para clientes humanos, como também para pequenos pinguins, gaivotas e outros animais que chegam debilitados em nosso litoral. Já são mais de 500 kg de peixes que seriam jogados fora e acabaram gerando renda, dessa forma, aos pescadores.

Espécies que compõem a misturinha: fauna acompanhante de uma pescaria local.

2 – Popularização de espécies antes descartadas: entendemos que as dezenas de espécies de pescado do litoral do Paraná ainda pouco consumidas, e muitas vezes dispensadas no mar, possuíam baixa demanda não por terem sabor ruim, mas por não serem conhecidas do público em geral, ou seus melhores temperos e receitas não serem tão conhecidos. Por isso, começamos a envolver chefs de cozinha e clientes parceiros para testes com pescados menos populares, como a clariana, o peixe espada, o bacucu, a prejereba e o atunzinho. Este último é o principal exemplo: muitas vezes seus cardumes eram vistos pelos pescadores no mar, mas era escolhido não capturá-lo por a venda não compensar o alto gasto de manutenção na rede (o atunzinho, ou bonito, é um animal forte e faz grandes rasgos nas redes). Outras vezes, eles eram capturados acompanhando cardumes de cavala e eram devolvidos no mar ou doados na praia, por não ter venda a atravessadores. Sendo assim, no começo da atuação da Olha o Peixe, foram realizados testes da espécie na culinária oriental (sashimi, sushi, etc) e a avaliação foi positiva, bem como de sua posta e filé assados na grelha ou forno por nossos consumidores finais. Dessa forma, hoje o atunzinho é um dos campeões de venda da empresa, e frequentemente comprado dos pescadores para a comercialização. Somente em 2025, foram 990,6 kg adquiridos pela Olha o Peixe, gerando mais de R$ 7.300 em renda para os pescadores, de uma espécie que antes não tinha aproveitamento e venda.

Atunzinho comprado pela Olha o Peixe!

3 – Aproveitamento de partes do pescado para a comercialização: em média, para a produção de filés de peixe e limpeza de camarões, temos aproveitamento de 50%. Ou seja, para que se tenha 1 quilo de filé de peixe, são necessários 2 quilos de peixe inteiro. Muitas vezes, esses outros 50% dos peixes e camarões são descartados, por não haver aproveitamento. Esse descarte, não só gera uma perda de renda com esses riquíssimos insumos para a culinária, como frequentemente são responsáveis pelo mau cheiro em bancas e peixarias, além de poluição atmosférica quando queimados, visual quando descartados na beira da praia, contaminação do solo quando enterradas ou aumento dos gastos públicos quando destinados a aterro sanitário. Entendendo esse contexto socioambiental e sabendo que há diversos preparos com partes do pescado, por chefs de cozinha e comunidades pesqueiras, que eram jogadas fora por não ter grande venda ao consumidor final, passamos a construir uma operação de aproveitamento com as pescadoras que limpavam nossos pescados. Dessa forma, hoje vendemos cascas e cabeças de camarão (para preparo de caldo, pirão, farofa e manteiga de camarão, por ex) e cabeças e aparas de peixes (para caldos e pirões). Assim, quanto mais novos produtos conseguimos criar a partir de um melhor aproveitamento, menos desperdício e resíduos na pesca, mais produtos novos para o consumidor e melhor renda para as comunidades pesqueiras parceiras da Olha o Peixe.

Pacote com cascas e cabeças de camarão comercializados pela Olha o Peixe, e farofa de casca de camarão produzida a partir deles

4 – Projeto Pesca Artesanal Lixo Zero (saiba mais aqui): visando oportunizar uma estrutura para a pesca artesanal ter melhor aproveitamento do pescado e gerar novos produtos, se tornando mais sustentável, a Olha o Peixe recebeu apoio da Fundação Grupo Boticário para iniciar, em 2025, o projeto Pesca Artesanal Lixo Zero, o qual viabiliza uma estrutura com cozinha, biodigestor, máquina despolpadeira e estrutura para que seja aproveitado 100% do pescado (couro para artesanato, espécies menores e partes do pescado para culinária, espécies com muito espinho e espinhas de peixe para criação da carne desfiada de peixe, vísceras e outras partes transformadas em adubo e biogás que alimenta a cozinha). Atualmente, estamos em fase de preparação do terreno em Pontal do Sul, na cidade de Pontal do Paraná, e emissão de alvará para implantação desse projeto inovador, já desenhado pelos parceiros da MBP Peixe Limpo. Em 2026, com a estrutura pronta, não só queremos contribuir com a sustentabilidade das comunidades que fornecem pra Olha o Peixe, mas também receberemos lideranças da pesca de todo o Brasil interessadas em replicar o modelo e lógica de trabalho, com visitas guiadas em nosso novo espaço, além de vídeos e manuais escritos que apresentam o modelo, para que possa ser replicado em todo o país.

Projeto construído em parceria com a arquiteta Isis Tubino Latorre e o engenheiro de pesca Nicanor Sanchez, da iniciativa MBP Peixe Limpo

Com esse pilar de atuação desde 2018, a Olha o Peixe se consolida como um modelo inovador viável para a pesca artesanal brasileira, e já compartilha esse conhecimento e experiências por meio de consultorias e capacitações em 6 estados do Brasil, para mais de 40 cidades com atuação na pesca artesanal.

Além disso, na lógica de pescar melhor, e não mais, gera mais renda com o que já se pesca hoje, ao invés de estimular mais pescaria para aumentar os ganhos dos pescadores. Isso se faz com agregação de valor ao pescado, popularização de espécies locais e criação de práticas diferenciadas com os produtos, reduzindo desperdício. Se um pescador ganhar mais dinheiro pescando menos, é menor impacto ambiental e mais benefícios a ele: redução do esforço físico, mais tempo em casa com a família, mais tempo para se dedicar em reuniões que o representam, menos risco de vida em dias de mar agitado.

Quando você opta por um pescado da Olha o Peixe, você escolhe um produto que tem um rastro de menor impacto ambiental. Que pode chegar a zero, inclusive com seu apoio.

Compre da Olha o Peixe, clicando aqui, e seja parte dessa mudança!

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O tempo certo para pescar faz toda a diferença!

Você sabia? O tempo certo para pescar faz toda a diferença! No mundo da pesca sustentável, cada peixe tem sua temporada ideal para ser capturado. Respeitar essas épocas é mais do que uma prática responsável, é uma forma de garantir a saúde dos mares e a continuidade das espécies para as futuras gerações.

Por que isso é importante?

Durante o período de reprodução, conhecido como defeso, os peixes precisam de tranquilidade para se reproduzirem e renovarem suas populações. Pescar nesse período pode colocar a espécie em risco, afetando todo o ecossistema marinho e o sustento de muitas famílias que vivem da pesca.

Olha o peixe

Imagem: Reprodução Olha o Peixe!

E como isso reflete na sua mesa?

Respeitar o tempo certo da pesca também significa levar para a sua mesa pescados de qualidade, saudáveis e com muito sabor. Além disso, você apoia uma cadeia que valoriza o equilíbrio ambiental e as práticas responsáveis.

Prefira pescados que respeitem o período de defeso. Apoie marcas e produtores que praticam pesca sustentável – como a Olha o Peixe!

Conheça a Olha o Peixe!

Aqui na Olha o Peixe, cada pescado é escolhido com cuidado e sempre respeitando o ciclo natural das espécies. Porque o mar é um recurso compartilhado, e cuidar dele é nadar na direção certa. Que tal conhecer os peixes da estação?

Acesse nosso site AQUI e descubra as delícias do mar que já estão esperando por você!

Saiba mais!


Peixe curitiba

Procurando uma peixaria em Curitiba? Conheça uma nova forma de consumir peixe e sustentável!

Se você chegou até aqui pesquisando por peixaria Curitiba, é porque provavelmente está em busca de peixe de qualidade e confiável para colocar na sua mesa. Mas e se a gente te contar que existe uma alternativa ainda mais prática (e responsável) do que ir até uma peixaria tradicional?

A Olha o Peixe tem um Clube de Assinatura e loja online de pescados que entrega diretamente na sua casa, em Curitiba e Região Metropolitana. Tudo com rastreabilidade, respeito à sazonalidade e apoio direto às famílias que vivem da pesca artesanal no litoral do Paraná.

Procurando uma peixaria em Curitiba? Conheça uma nova forma de consumir pescado e sustentável!
Imagem: Reprodução Olha o Peixe

Mais do que uma peixaria em Curitiba: um elo entre você e o mar

Diferente das peixarias convencionais, aqui você sabe exatamente de onde vem o peixe que está consumindo: qual pescador capturou, em qual embarcação e em qual dia. Não vendemos peixes de criadouro, congelados há meses ou sem procedência. Nosso compromisso é com a pesca artesanal, sustentável e local.

Imagem: Reprodução Olha o Peixe

Além disso, nosso modelo é pensado para gerar impacto positivo. Hoje, mais de 120 famílias de pescadores do litoral paranaense são beneficiadas diretamente por esse modelo. Isso significa que cada compra que você faz — seja por assinatura ou avulsa — ajuda a manter viva uma tradição, proteger o oceano e fortalecer a economia local.

Como funciona?

Você pode escolher entre duas formas de receber nossos pescados:

Clube de Pescado: um plano mensal em que você recebe uma seleção de peixes frescos na porta da sua casa. Tudo limpo, porcionado e pronto para preparar.

Compra Avulsa: prefere escolher na hora? Acesse nossa loja online e selecione os pescados disponíveis da semana. Entregamos em Curitiba e algumas cidades da região.

Saiba mais:

Sobre a Olha o Peixe!

A Olha o Peixe é um empreendimento social que nasceu para fortalecer a pesca artesanal e levar pescados sustentáveis aos consumidores, garantindo rastreabilidade, qualidade e apoio às comunidades pesqueiras do Paraná. O projeto conecta quem pesca e quem consome, promovendo um modelo de comércio justo e consciente.

Todos os produtos podem ser encontrados no site:
Compras avulsas: loja.olhaopeixe.com.br/todos
Clube de Pescados: loja.olhaopeixe.com.br/clube

Mais informações:
Instagram: @olhaopeixee


Por que o peixe não sobe a serra paranaense?

Aposto que você nunca viu peixes como ParuPescadinhaBetara ou Clariana, típicos do nosso litoral paranaense, disponíveis nos mercados locais. Essa ausência não é mera coincidência; diversos fatores contribuem para que esses pescados não "subam a serra" e cheguem às prateleiras dos supermercados em Curitiba e região.

Segundo o Brasil em Mapas, cada paranaense consome, em média, apenas 1kg de pescado por ano, enquanto no Amazonas esse número chega a 14kg por pessoa. Esse consumo reduzido reflete desafios logísticos, culturais e até econômicos.

Conflitos de espaço e recursos

A produção em larga escala, por exemplo, de tilápia e salmão, impulsionada pela demanda do mercado e pela facilidade de cultivo em cativeiro, acaba “ofuscando” as espécies nativas do nosso litoral. Isso reduz a valorização dos pescados locais e dificulta sua presença nos mercados e restaurantes, impactando a pesca artesanal e a economia das comunidades costeiras.

Aspectos culturais

Outro aspecto relevante é a falta de conhecimento e demanda por parte dos consumidores. Muitos paranaenses não estão familiarizados com as espécies locais e, consequentemente, não as procuram nos pontos de venda. Essa baixa demanda desestimula comerciantes a investirem na oferta desses pescados, perpetuando o ciclo de invisibilidade das espécies regionais no mercado.

Logística

Além disso, a logística desempenha um papel crucial nessa questão. A infraestrutura necessária para transportar pescados do litoral até os centros urbanos do interior é complexa e custosa.

Olha o Peixe! surgiu justamente para mudar esse cenário.

Com um modelo de venda direta e parceria com pescadores locais, levamos do mar à mesa peixes mais sustentáveis, garantindo que o pescado paranaense seja valorizado e acessível a quem quer consumir melhor.

Além disso, temos negociações mais justas com os pescadores, onde definimos conjuntamente os preços de compra dos pescados, valorizando, assim, essa rica atividade tradicional. Para isso acontece, temos vendas avulsas e Clube de Pescados que atende Curitiba e Região

Acesse nosso site AQUI e descubra as delícias do mar que já estão esperando por você!

Saiba mais:

Sobre a Olha o Peixe

A Olha o Peixe nasceu para fortalecer a pesca artesanal e levar pescados sustentáveis aos consumidores, garantindo rastreabilidade, qualidade e apoio às comunidades pesqueiras do Paraná. O projeto conecta quem pesca e quem consome, promovendo um modelo de comércio justo e consciente.

Todos os produtos podem ser encontrados no site:
Compras avulsas: loja.olhaopeixe.com.br/todos
Clube de Pescados: loja.olhaopeixe.com.br/clube

Mais informações:
Instagram: @olhaopeixee


Campanha “Dê uma Chance à Pesca Artesanal” convida o público a conhecer os sabores e histórias do litoral paranaense

Pesca Artesanal

Você sabia que o Paraná é o estado que menos consome pescado no Brasil, e que a espécie mais consumida é a tilápia de cultivos, apesar da vasta diversidade de pescados do litoral paranaense?

Por conta desse cenário preocupante de padronização do consumo e falta de oportunidade de a pesca artesanal se aproximar dos consumidores, a Olha o Peixe, empreendimento social do litoral do Paraná, acaba de lançar a campanha “Dê uma Chance à Pesca Artesanal”, um convite aberto a sair do óbvio e descobrir os sabores únicos do nosso litoral, destacando que o Paraná também é terra de tradição!

Como funciona:

A ação propõe um desafio simples e cheio de significado: experimentar, pela primeira vez, um dos mais de 30 pescados do litoral paranaense, como filé de atunzinho, posta de cavala, carne de siri desfiada, carne de ostra ou camarão sete-barbas limpo, espécies ainda pouco valorizadas e conhecidas comercialmente.

Além de despertar a curiosidade gastronômica, a campanha tem como objetivo fortalecer a economia local, aumentar a renda de famílias pescadoras e valorizar as práticas mais sustentáveis já adotadas pelas famílias da pesca artesanal.

“Sabemos que a maior parte das pessoas consome sempre os mesmos peixes, muitas vezes de fora do Brasil, como é o caso do salmão chileno, com diversos problemas socioambientais associados à sua cadeia produtiva. Nossa proposta é fazer com que elas descubram a potência, qualidade, sustentabilidade e diversidade do que é pescado aqui pertinho, de forma artesanal e com respeito ao mar”, afirma a equipe da Olha o Peixe.

Conteúdo exclusivo

A campanha conta com conteúdos educativos, desafios interativos e materiais compartilháveis para que os próprios consumidores possam se tornar embaixadores do litoral paranaense, convidando amigos e familiares a dar uma chance à pesca artesanal.

Além de compras avulsas, eles possuem um Clube de Pescado que funciona de maneira simples e conveniente: você escolhe seu plano e, mensalmente, recebe uma seleção de pescados da época, vindos direto do litoral diretamente na sua casa. E o que é super interessante: em cada produto você conhece o nome do pescador, embarcação e comunidade responsável por aquele produto. 

O empreendimento social Olha o Peixe também estabeleceu uma meta: chegar a 450 assinantes do Clube de Pescado em sua rede até o Dia do Pescador Artesanal (29 de junho), garantindo maior visibilidade e renda justa à pesca artesanal local.

Saiba mais!

Sobre a Olha o Peixe

A Olha o Peixe nasceu para fortalecer a pesca artesanal e levar pescados sustentáveis aos consumidores, garantindo rastreabilidade, qualidade e apoio às comunidades pesqueiras do Paraná. O projeto conecta quem pesca e quem consome, promovendo um modelo de comércio justo e consciente.

Todos os produtos podem ser encontrados no site:
Compras avulsas: loja.olhaopeixe.com.br/todos
Clube de Pescados: loja.olhaopeixe.com.br/clube

Mais informações:
Instagram: @olhaopeixee


Cavala: 4 coisas que ainda não te contaram sobre esse peixe.

Fonte: Imagem feita por Olha o Peixe, 2025

Um filé de cavala assado no forno, só com pimenta e sal, e depois regada com suquinho de limão…. nunca comeu? Não sabe o que tá perdendo!1

Mas também sei que muitos dos consumidores ainda não conhecem a cavala, nem tudo o que ela tem de bom! Por ela não ser tão popular assim no Paraná, tô aqui pra te explicar!

1 - Pode chamar de Cavala, Sororoca ou Serra

Sim, todos esses são nomes da cavala. Isso porque nosso Brasil é gigante e é comum vermos nomes populares dos peixes variarem de norte a sul. Mas uma coisa não varia: o nome científico.

Esse peixe se chama cientificamente como Scomberomorus brasiliensis, e no sul e sudeste popularmente é conhecido como Cavala ou Sororoca, mas na região nordeste é chamado principalmente de Serra.

No Paraná, é principalmente capturada com rede alta, na técnica de cerco, uma forma bastante sustentável de pesca, felizmente. Para detalhar melhor, fiz um vídeo com imagens minhas nas canoas de pesca, explicando cada etapa da pescaria.

2 - Uma super fonte de proteína com pouca gordura

Além de muito saborosa, a carne da cavala também tem um importante valor nutricional! Em parceria com o departamento de Nutrição da UFPR, a Olha o Peixe fez a análise nutricional das espécies locais, e descobrimos que o filé da cavala tem mais proteínas que carnes como o salmão, o pernil de porco, a picanha de boi e a asa de frango, acredita?

E não é só isso, ela tem menos gorduras que todas essas carnes! A gente sabe que várias dessas gorduras fazem mal pra nossa saúde, e por isso carnes mais magras são mais recomendadas. Mas também sabemos que peixes como a cavala, migratórios, são ricos em uma gordura que nos faz muito bem: o Ômega 3.

Começou o ano indo toda semana na academia, mas ainda não come uma carne saudável? É hora de escolher a Cavala.

3 - Um dos peixes mais importantes do litoral do Paraná

De 2016 a 2018, realizei minha pesquisa de mestrado na Pós Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos, na UFPR. O foco dessa pesquisa foi entender melhor as questões socioeconômicas associadas aos pescadores de Pontal do Paraná e Matinhos.

Nessa pesquisa, fiz uma pergunta para mais de 50 pescadores: "Qual espécie é mais importante para sua renda ao longo do ano?" E vários desses pescadores responderam ser a Cavala. Isso porque é um peixe que ocorre em cardumes, rendendo boas pescarias, e tem safras ao longo de todo o ano, trazendo mais estabilidade financeira para quem os pesca.

Assim, comprar a Cavala é uma forma de garantir renda mais justa e estável para as famílias da pesca artesanal do Paraná.

4 - O peixe campeão de aceitação pelos clientes!

Em 2021, a equipe da Olha o Peixe perguntou aos seus clientes quais as espécies que mais consumiam e gostavam, e a cavala só perdeu para os camarões, sendo o peixe preferido de quem compra com a gente: 48% dos respondentes disseram apreciar esse peixe.

Mas não é só isso: na mesma pesquisa, 56% dos clientes de Curitiba e região disseram nunca terem consumido cavala antes de a Olha o Peixe disponibilizar em sua loja e entregar na casa deles. E desde 2018, ela é a campeã de vendas da empresa!

Ou seja: é um peixe que reúne valor nutricional, qualidade e sabor, importância socioeconômica, e ainda sustentabilidade.

Fonte: Imagem feita por Olha o Peixe, 2025

Não são ótimas razões para começar a ter cavala em suas refeições? E a gente te ajuda com isso! Acesse a página do produto, conheça mais sobre ele e faça sua encomenda!

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Agosto, o mês do desgosto

Você já ouviu esse dizer acima?

Na pesca artesanal do Paraná é muito comum ouvirmos das pescadoras e pescadores essa referência ao mês de agosto. Isso porque tradicionalmente este é um mês de dificuldades na pesca: são poucos dias de pescaria, e, nesses dias, geralmente poucas capturas de pescado.

E não é uma lenda popular, faz muito sentido! E vamos te explicar porque, com 3 motivos principais:

1 - Influência das Marés

No período de agosto a setembro estamos próximos do equinócio da primavera, e por conta da atração gravitacional nessa relação da posição do Sol com o Planeta Terra, temos marés muito altas.

Com essa intensidade das marés, ocorre o que os pescadores chamam de "força de maré", que atrapalha muito a pescaria com redes, já que elas embolam na tentativa de capturar um cardume, ou se deslocam grandes distâncias quando deixadas no mar de um dia para o outro.

Como se não bastasse essa influência, as marés mais fortes desse período também podem sofrer duas influências: as fases da lua, e a condição meteorológica. Se já sabemos que em agosto e setembro temos tendência a marés fortes, imagina quando somamos essa condição a uma semana de lua cheia ou lua nova? Esse efeito se potencializa.

E como se não bastasse, a meteorologia também vai influenciar…

2 - Ventos fortes e frequentes

Neste mês também é muito comum vermos o tempo instável, com mudanças bruscas de temperatura no Paraná. Além disso, é comum no litoral termos semanas inteiras de ventos fortes, sobretudo vento sul (trazendo frente fria).

Com esses vários dias e ventos (correspondendo geralmente a metade do mês ou até mais), o mar também fica agitado e o risco na navegação e uso de redes no mar se torna muito alto, fazendo com que os pescadores prefiram ficar em casa. Com essa decisão, eles deixam de obter renda na pesca, mas ao mesmo tempo evitam o risco de terem prejuízo com perda de redes, embarcação estragada ou até mesmo risco de vida à tripulação.

3 - Período entressafra

Em agosto, por entrarmos num período de final dos dias mais frios e início dos dias mais quentes, também percebemos essa dinâmica na temperatura das águas. Dessa forma, é comum que espécies de pescados com safra no inverno (com águas mais frias, como tainha, linguado, camarão branco) comecem a deixar de aparecer na costa do Paraná, ao mesmo tempo que as espécies de águas mais quentes (como peixe porco, salteira, bagre, paru) ainda não estão ocorrendo em nosso litoral.

Assim, agosto se torna um mês de muita incerteza e pouca captura de pescados pelas comunidades de pesca artesanal do Paraná. Isso reflete diretamente na renda dos pescadores nesse período: se não tiveram boas capturas de cavala e tainha no frio, dificilmente terão reserva financeira e passarão por um período de grande dificuldade econômica.

Agora que você já conhece porque agosto costuma ser o mês do desgosto na pesca paranaense, topa ser parte da rede que fortalece o trabalho dessas famílias do nosso litoral?

Compre pescados da Olha o Peixe e apoie uma causa importante, recebendo em casa pescados mais sustentável, de qualidade e com muita informação de qualidade para facilitar o seu preparo!

Leia também: Peixe paranaense a escolha preferida dos curitibanos


Agora é possível apoiar a Olha o Peixe de qualquer lugar!

Agora você pode ser do Clube da Olha o Peixe mesmo não morando no Paraná!

https://www.youtube.com/watch?v=CL-oHz3Om78

Nosso propósito

A Olha o Peixe surgiu e atua há quase 5 anos com um foco principal: fortalecer a pesca artesanal e promover o consumo consciente de pescado, contribuindo para menor impacto ambiental nas pescarias e na cadeia de fornecimento.

Leia também: Onde comprar peixe em Curitiba (e receber em casa!)

Comprar pescados da Olha o Peixe é optar por um produto sem conservantes e de pescarias mais sustentáveis, vindos da economia local, de comunidades tradicionais. Também é optar por fazer parte de uma rede que quer aliar qualidade no consumo com redução de desigualdades, menor emissão de carbono na logística mais curta, menos desperdício na captura e no processamento do alimento.

Acreditamos que a criação desse modelo de negócio gera benefício social, econômico e ambiental!

Um Clube para quem quer apoiar nossa causa!

Mas também percebemos que temos uma grande rede de pessoas e instituições que acreditam em nosso trabalho, apoiam nossa causa mas não conseguem ou não podem consumir nossos pescados para nos apoiar. Dentre alguns motivos: não reside na nossa área de entregas, tem restrições alimentares, possui uma rotina que inviabiliza a recorrência de compras, não faz refeições em casa, etc.

Por conta disso e por querer levar nosso conhecimento a cada vez mais cidades, espaços e pessoas, convergindo com nosso propósito de atuação, criamos o Clube de Assinatura - Apoiando a Causa!

Com ele, esse público agora pode escolher um dos nossos planos mensais (100 ou 200 reais) e contribuir diretamente com nossa causa!

Com esses recursos, queremos utilizar os conhecimentos e experiência de mais de 10 anos de nossa equipe em ações de educação ambiental em escolas, comunidades pesqueiras parceiras e eventos públicos, por meio do compartilhamento de conhecimento, em linguagem acessível, relacionado à cultura caiçara, Década dos Oceanos, ODS 14 e sustentabilidade marinha, pesca artesanal e pescados locais.

Assim, queremos promover o consumo consciente não só de pescados mas com boas práticas que reduzam nossa pegada ambiental e impacto nos oceanos. Dessa forma, queremos sensibilizar nossa sociedade, inclusive a que não vive em área litorânea, para a mudança de hábitos em prol de oceanos mais saudáveis e da redução  desigualdade socioeconômica, que é urgente, despertando para a ação tanto os mais jovens como os adultos.


A Década dos Oceanos (2021-2030): por que não falamos dela?

ODS 14 e Década dos Oceanos

Faltando 7 anos para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aproveito para trazer uma breve análise de uma das ODS que hoje a Olha o Peixe tem maior contribuição, além de estar intimamente relacionada à formação da nossa equipe, em maioria Oceanógrafos e Oceanógrafas: a ODS 14 - Vida na Água, que trata da "Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável"

As metas associadas a esse Objetivo (confira aqui) abrangem:

- Redução da poluição marinha
- Gestão sustentável dos ecossistemas marinhos e costeiros
- Redução dos impactos da acidicação dos oceanos
- Pesca sustentável e regularizada
- Criação de áreas marinhas protegidas
- Aumentar o conhecimento científico em tecnologia marinha
- Fortalecer o acesso e o mercado da pesca artesanal (ONDE PRINCIPALMENTE ATUAMOS)
- Criação de políticas públicas para conservação dos oceanos e uso sustentável de seus recursos

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Os desafios não só para o Brasil, como para os demais países é complexo, mas possível. E devemos entender a pertinência desses temas e urgência de uma atuação, seja como indivíduos, instituições ou governos. Pois nós mesmos sentiremos o impacto da falta de ação e engajamento em prol dos oceanos.

E por todo esse cenário problemático e carência de ações concretas, 2021 a 2030 foi declarado pela ONU como a Década dos Oceanos, mas você já tinha ouvido falar disso?

Ou melhor, vê com constância na televisão, internet ou jornal o tema?
Na sua opinião, porque falamos pouco sobre os oceanos e sobre a Década, mesmo grande parte da população brasileira vivendo em região costeira?

Se analisarmos ainda como o Brasil conduz os esforços em relação a ODS 14, o cenário é ainda mais preocupante: temos hoje apenas 10 indicadores criados para monitoramento dos avanços em relação às metas estabelecidas para ela. Dos mesmos, temos 5 deles sem dados no país para análise, 2 em análise/construção e somente 3 produzidos e tendo monitoramento. São eles:

- Número de países com progressos na ratificação, aceitação e implementação, através de quadros legais, políticos e institucionais, de instrumentos relacionados com o oceano que implementam o direito internacional, tal como refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, para a conservação e uso sustentável dos oceanos e seus recursos: Em análise/construção

- Progresso dos países relativamente ao grau de aplicação de uma estrutura (enquadramento) legal/ regulamentar/político e institucional que reconheça e proteja os direitos de acesso dos pescadores de pequena escala: Produzido

- Proporção do total do orçamento de pesquisas alocado para pesquisas na área da tecnologia marinha: Em análise/construção

- Pesca sustentável como uma proporção do Produto Interno Bruto (PIB) de pequenos Estados insulares em desenvolvimento, (Small Islands Developing States), de países menos desenvolvidos e todos os países: Sem dados

- Progresso dos países, relativamente ao grau de implementação dos instrumentos internacionais visando o combate da pesca ilegal, não registrada (declarada) e não regulamentada (IUU fishing): Produzido

- Cobertura de áreas marinhas protegidas em relação às áreas marinhas: Produzido

- Proporção da população de peixes (fish stocks) dentro de níveis biologicamente sustentáveis: Sem dados

- Acidez média marinha (pH) medida num conjunto representativo de estações de coleta: Sem dados

- Número de países que utilizam abordagens baseadas em ecossistemas para gerenciar áreas marinhas: Sem dados

- Índice de eutrofização costeira; e (b) densidade de detritos plásticos: Sem dados

Analisando tais indicadores e a carência atual de avanços, percebemos que apesar da costa de dimensão continental do Brasil, nem o fato de estarmos na Década dos Oceanos trouxe até o momento resultados significativos para a sustentabilidade dos oceanos.

Leia também: Onde comprar peixe em Curitiba (e receber em casa!)

Precisamos urgente de uma lei do mar e um regramento participativo da pesca, que envolva e represente as comunidades pesqueiras, e esteja adequado à heterogeneidade de culturas, conhecimentos, práticas e condições ecossistêmicas.

Precisamos de instrumentos, políticas públicas e mecanismos para que governos e instituições priorizem as compras de produtos da pesca artesanal, com o intuito de reduzir desigualdades e promover justiça social.

Precisamos de um Instituto do Mar/dos Oceanos, com estrutura e corpo técnico capaz de monitorar nossa costa, produzir estatística pesqueira e chancelar certificação de pescarias que seguem boas práticas e são mais sustentáveis, já que hoje não há como falar de sustentabilidade pesqueira sem dados pesqueiros consistentes que confirmem conclusões.

Precisamos de mais unidades de conservação marinhas, desde que com envolvimento da sociedade e participação das comunidades pesqueiras que afetadas, para aliar conservação e tradição, preservando nossa fauna, flora, ambientes e culturas.

Precisamos de políticas efetivas para a redução na produção, uso e descarte de plásticos e outros poluentes aos oceanos, com esforços para engajamento da sociedade.

Precisamos, sobretudo, que tais temas sejam mais falados e divulgados. Que a saúde dos oceanos seja tema de conversa entre amigos, seja diariamente abordada na grande mídia. Que tenhamos mais programas, filmes e matérias sobre a costa brasileira, que conectemos universidades e seu conhecimento técnico com a população por meio de linguagem acessível, que a gente possa dar o mesmo peso das comunidades indígenas e quilombolas às comunidades pesqueiras e que, quem sabe, possamos demarcar os territórios e maretórios.

E que possamos, enfim, ver os 10 indicadores produzidos, com dados, mas também com resultados efetivos na mudança de hábitos, na gestão sustentável, no exemplo do Brasil como país que entende a importância das águas que banham sua costa.

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REFERÊNCIAS:

ONU Brasil - https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/14
ODS Brasil - https://odsbrasil.gov.br/relatorio/sintese


Mudando meus hábitos no consumo de pescado

O Ano Internacional da Pesca e Aquicultura Artesanal está chegando ao fim... o que posso fazer em 2023? Assim como na produção de hortaliças, as grandes empresas dominam o mercado de pescado devido a alguns fatores:

  • Maior estrutura de distribuição e fornecimento;
  • Maior poder de marketing;
  • Produção em larga escala, reduzindo seus preços unitários e tornando mais acessível ao consumidor.

Mas porque os produtos da pesca artesanal dificilmente chegam nas cidades não-litorâneas?

1 - A pesca artesanal, em geral, não possui a estrutura de distribuição das grandes indústrias e os pescadores, que chegam a ficar até 10h no mar pescando, não conseguem também se dedicar à comercialização.

2 - Há poucas políticas públicas e fomentos à estruturação das comunidades tradicionais de pesca para que estejam regularizadas com requisitos e selos sanitários que as habilitem a comercialização a supermercados, empórios e outros estabelecimentos.

3 - Atualmente, quando chegam, têm menor demanda de consumo que espécies já tradicionais, de pescas ou cultivos de outros países e estados, como salmão, bacalhau, tilápia, atum e merluza.

Entendendo esse contexto desfavorável, a Olha o Peixe atua há 4 anos como elo entre a pesca artesanal e a sociedade, trabalhando em parceria com as comunidades pesqueiras na compra de pescado a valores justos para comercialização a regiões não-litorâneas. Além da própria venda, entendendo a lacuna de informação, trabalhamos para capacitar consumidores a respeito das safras, status de conservação, características das espécies, formas de pescaria e também receitas e usos para cada pescado local.

Dessa forma, queremos estimular o consumo de produtos da pesca artesanal, para aumento da renda de pescadoras e pescadores, bem como redução de desigualdade socioeconômica, com fortalecimento da economia local, e promoção de um consumo de pescados menos impactante.

Ainda, recentemente a Olha o Peixe produziu um passo a passo didático para contribuir com a estruturação do beneficiamento e comercialização de pescados das comunidades tradicionais do país, com a intenção de auxiliar a pesca artesanal no acesso ao mercado de consumo de pescados.

E porque seria importante que priorizássemos pescados da pesca artesanal?

- Por serem pescarias diárias, o peixe pescado pela pesca artesanal é limpo no mesmo dia em que sai do mar, e tem maior frescor por isso.
- Com pescarias diversificadas e com menor poder de captura, o impacto da pesca artesanal, de pequena escala, é menor se comparado às grandes embarcações industriais.
- Apoiando a categoria, estamos não só fortalecendo a economia local como fomentando a manutenção das tradições pesqueiras e os modos de vida dessas comunidades historicamente vinculadas aos nossos litorais.

Como posso mudar meu hábito, para consumir um pescado local da pesca artesanal?

- Se tiver acesso, compre direto das embarcações de pescadores ou vá em bancas de peixe de pescadoras e pescadores locais.
- Se não tiver acesso, busque iniciativas que levam o pescado local, da pesca artesanal, até você, como a Olha o Peixe.
- Esteja disposta(o) a desbravar novos sabores e opções. Há muitos peixes e frutos do mar da pesca artesanal com preço baixo, qualidade nutricional, sem espinhos e excelente sabor.

Sugestões de alternativas locais:

Alternativa à posta de cação: posta de cavala (serra, sororoca), posta de bagre.
Ao filé de tilápia e de merluza: filé de pescadinha, de betara (papa-terra), de peixe porco (peroá).
Ao filé de salmão: filé de cavala, de robalo, de linguado, de pescada branca, de pescada amarela, de paru, de prejereba, etc.
Ao filé de atum: filé de atunzinho (também chamado de bonito).
Ao bacalhau: cambira (peixe defumado, como a tainha ou cavala) ou peixe seco (salgado e desidratado, assim como feito com o bacalhau).

SAIBA MAIS SOBRE O ANO INTERNACIONAL DA PESCA E AQUICULTURA ARTESANAL:

ONU Brasil: https://brasil.un.org/pt-br/159831-fao-lanca-ano-internacional-da-pesca-e-aquicultura-artesanais-2022


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